quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Sera que já paramos para pensar?
Nos já paramos para pensar na consequência disso?
Ainda não,o futuro sutentável é a melhor maneira de conseguirmos um mundo melhor,além de gerar economia e não deixa de ter beleza na sua obra.
Pare e pense um pouco...
O amanhã e incerto!!!
por:Priscila Cardoso
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Confira!
http://www.vitruvius.com.br/evento/evento.asp
http://www.arqbacana.com.br/agenda.php
- Entrevista -
Um mundo mais verde.
A algum tempo atrás a preocupação por um mundo mais verde e auto sustentável já dava seus primeiros passos, hoje são iniciativas como essa que o mundo precisa.Confira a noticia abaixo.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/01/23/34502/_o_futuro_prioriza_a_sustentabilida.html
Se na atualidade, o mote é aderir à onda verde e estar ecologicamente correto, sem perder a praticidade e o conforto advindos da tecnologia, com base nisso é possível prever como será a moradia do ano 2020, daqui a 11 anos.
Para o arquiteto Alexandre Aguirre, a casa do futuro é ancorada no conceito da sustentabilidade. “Em um sentido mais aprofundado, construir é destruir o meio ambiente. O homem acaba se redimindo disso construindo casas que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e que sejam concebidas pensando na economia dos recursos energéticos”, disse.
Se o reuso da água e a economia de energia são gradativamente orientações claras para a arquitetura moderna, a tecnologia de ponta também não poderia estar ausente. Para o arquiteto, o mercado aponta para a chamada “Casa Inteligente”, como já há muitas em vários lugares do Brasil e do mundo. Aquela casa que obedece a comandos de voz, que tem a iluminação mudando de acordo com as transformações da atmosfera, esquadrias que se fecham e abrem e portas, dimers, sistemas de segurança, tudo controlado eletronicamente. A automatização, enfim, por questões óbvias, acaba aparecendo no imaginário de uma residência do futuro.
Aguirre lembra também que, além da sustentabilidade e da automação residencial, para se pensar a residência do futuro é preciso considerar a questão do espaço. Ele levanta a hipótese de as pessoas buscarem espaços menores, onde arquitetos e designers de interiores pensem criativamente como bem aproveitá-los. Neste contexto, a contemporaneidade já apresenta vários exemplos. Ele imagina, por exemplo, a casa itinerante que, em um conceito meio “barraca” possa ser transportado para vários pontos. Ou apartamentos pequenos, cujos espaços possam ser transformados ao apertar de uma tecla.
Mas, apesar de possíveis, para o arquiteto, acima de tudo, está a questão da construção sustentável. Ele menciona, por exemplo, as casas de teto verde. São residências cujo teto é revestido por um gramado. Segundo ele, além da beleza rústica, é uma alternativa que traz conforto térmico ao ambiente interno.
Alexandre só lamenta o fato de o brasileiro ser um pouco conservador. Ele conta que as pessoas resistem às técnicas e aos métodos construtivos novos. Para ilustrar, ele menciona materiais como uma malha de tela e isopor de alta densidade com camadas de concreto, já bastante usadas no exterior e aqui no Brasil as pessoas resistem ao uso. Uma pena, pois além de ser um produto confiável, exaustivamente testado e usado em vários lugares, traz uma economia na ordem de 50% no tempo da construção e na mão-de-obra. Segundo ele, esse é apenas um exemplo. “Há vários produtos inovadores no mercado. Mas, demoram a serem incorporados à realidade brasileira”, disse o arquiteto.
Os profissionais que assinam a obra
Foto:Muriel Gomes |
Andrade, o conceito da preocupação ambiental é que deve nortear a arquitetura |
Para Andrade, quase não há conflitos entre os vários profissionais envolvidos em uma obra. Segundo ele, às vezes, há um distanciamento, sobretudo do decorador que quase sempre pega o projeto já executado.
Mas, o natural é haver trocas de informações. O arquiteto diz que um respeita o espaço do outro. Às vezes, há pontos de vista diferentes, mas que são respeitados. “O decorador costuma perceber e entender o conceito proposto pelo arquiteto. E opta por seguir ou não a mesma linha.”
Quando o futuro morador contrata o arquiteto e o designer de interiores, está contratando também o jeito como estas pessoas trabalham. Há uma carga de princípios estéticos e conceitos que vem com esse profissional. Se for uma pessoa provida de ética e conhecimentos técnicos, deve captar o perfil e os desejos da pessoa e transformá-los em projeto. Por isso, deve existir integração entre os profissionais envolvidos.
“Uma casa tem personalidade de fato a partir do momento que a pessoa passa a fazer uso dela. Mesmo sem fazer nenhuma modificação no projeto original, a casa já se transforma apenas pelo fato de ser habitada”, afirmou o arquiteto Roberto Andrade.
A casa de 2020, além de economia, deverá ter conforto
Foto:Muriel Gomes |
Berte, elementos naturais devem trazer conforto térmico às residências e empresas |
Segundo o professor, o enfoque é na produção de um ambiente agradável aos ocupantes, levando em consideração o conforto térmico, a ventilação e iluminação naturais, a acústica, entre outros elementos que compõem um ambiente. Ele conta que a recomendação prioritária é o aproveitamento ao máximo dos recursos naturais e a promoção de uma construção sustentável.
Aramis informa que essa postura hoje é muito valorizada nas construções. Na Europa, por exemplo, isso já tem certificação. São mais valorizados os imóveis ecologicamente corretos, que comprovadamente têm baixo consumo e energia. “Por isso, ensinamos ao aluno a atitude responsável de contemplar em seus trabalhos o equilíbrio sustentado, buscando materiais ecologicamente corretos”, afirmou Victor.
Para o professor, arquitetura e decoração podem promover o conceito de sustentabilidade propondo soluções que contribuam com a preservação do meio ambiente, como o reaproveitamento da água, para reuso ou irrigação, e uso de materiais reciclados e de tintas e tecidos que estejam na lista dos politicamente corretos.
Na opinião de Victor Berte, a casa do futuro, além de trazer consigo essa responsabilidade ambiental, deve primar também pela automação, algo que, segundo ele, está deixando de ser um luxo exclusivo das elites. “Aparelhos que desligam sozinhos, sensores que acendem e apagam as luzes, controle de temperatura e quantidade de águas nas torneiras e chuveiros, tudo isso está cada vez mais acessível.
Eletrodomésticos e eletrônicos já são programados para isso. A tendência é que tudo o mais do aparato tecnológico que envolve uma automação residencial também seja popularizado. A automação, além de economia, traz conforto, físico, visual e psicológico”, disse o professor.
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